segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Política: assunto e prática que não se esgotam

Em um país com dimensões continentais é ainda mais difícil conciliar interesses e gerir a máquina pública de maneira responsável.
O ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves (hoje senador pelo estado), fala bem isso no seu artigo publicado na Folha de S. Paulo. http://migre.me/5SSP2
Ele conta de sua experiência e aprendizado ao lado de Tancredo Neves, seu avô. Fala do que é ser um estadista, como é buscar esse bem-estar geral.

Os debates sobre política muitas vezes se limitam a discussões partidárias e a defesas do tipo “como é melhor ter o PT no poder”. Sem dúvida, o partido fez muito pelo Brasil. Os ganhos sociais são inegáveis. Mas e aí? Fazer política se esgota nisso?
Acredito que a maioria dos brasileiros reconhece que ainda temos muito no que avançar. A maneira de gerir o Estado é uma delas. Talvez pensar em modelos eficientes; aprender com a iniciativa privada; profissionalizar os governos. E isso não significa que o Estado tem que gerar lucro. O “lucro” do Estado é o bem-estar da população.

Nas palavras de Aécio Neves:
“O estadista é capaz de contrariar os interesses paroquiais, miúdos; o estadista foca suas prioridades nas grandes questões nacionais. Nunca é refém do imediato.”

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